“Quem não vive os benefícios do seu tempo, do seu tempo só vive os males”
A primeira vez que eu li essa frase fiquei refletindo o quão preciso foi quem chegou à essa conclusão…
Vamos à um exemplo concreto: o trânsito! Um mal do nosso tempo, pagamos preço alto pelo modelo de deslocamento escolhido no passado.
Já um dos benefícios do nosso tempo, se utilizado com moderação, sem dúvida é a tecnologia.
Seja o GPS para o horror do trânsito, o Google, entre outros para buscas e pesquisas, os aplicativos mensageiros para comunicações escritas e de voz, entre outros, enfim a internet, essa maravilhosa invenção que revolucionou a vida das pessoas, das organizações, da medicina e transformou o mundo em uma “aldeia global”.
Mas para onde estamos indo? Como viverão as próximas gerações?
Nativos digitais ainda convivem hoje com a geração da máquina de escrever e do telégrafo, que se adaptam maravilhados com a velocidade da vida em um clique…
Encontrar o equilíbrio e aprendermos a dominar as ferramentas tecnológicas ao invés de ser dominados por elas, é o nosso desafio, como provocamos no artigo “Existe vida fora do seu smartphone?”.
Que novas carreiras estão surgindo e ainda surgirão?
Salas de aula, consultas médicas, reuniões de trabalho e até shows, em função da pandemia migraram para as telas de computador, avançando segundo estudos em dez anos a nossa comunicação digital.
Certa vez conversando com o meu amigo @sergioalmeidaclientologia sobre como ficarão os jornais impressos nesse mundo digital e atualizações em tempo real, ele me garantiu que ainda compra jornal aos domingos. A razão dele é inusitada: porque ele tem cachorro! Precisa das folhas de papel do jornal para atender às necessidades fisiológicas do seu animal de estimação e aproveita para ler as notícias.
Tecnologia 5G, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, big data e o que mais virá pela frente?
Existe também uma comunicação, pouco comentada, não digital mas que é poderosa e na maioria das vezes ainda inconsciente: aquela que se dá “mente a mente”, também chamada de telepatia. De altíssima frequência ela depende, como as emissoras de rádio, de nos encontrarmos em mesma sintonia (tipo AM/AM ou FM/FM).
Por enquanto, no quesito papel, a saída para o meu amigo Sérgio e o seu cão será mesmo o jornal impresso do domingo…
Esse é um dos artigos do livro “Ampliando Horizontes – Reflexões de Vida e Carreira”, maiores informações amorim@antonioamorim.com.br